Estamos em Dezembro e naturalmente o espírito consumismo natalício está ao rubro.
Alguns fazedores de árvores de Natal partilham a sua dica pedagógica acerca do assunto:
Se compras um pinheiro artifical és responsável.
Se compras um natural numa loja que se compromete a plantá-lo novamente és muito responsável.
Se vais à mata armado em lenhador e cortas o que mais te agrada és uma besta.
Eu, que não sou propriamente fazedor de árvores de Natal mas que gosto de me armar em lenhador, também quero partilhar uma dica acerca do assunto:
Cortar um pinheiro para uma árvore de Natal doméstica proveniente das matas do nosso país que, devido à falta de cuidado da maior parte dos proprietários de parcelas florestais em Portugal, criam autênticos barris de pólvora no inverno para encher as televisões de notícias sobre incêndios durante o verão é, em primeira instância, contribuir para a limpeza dessas mesmas matas. Levando as vossas crianças, é aproveitar a oportunidade para fazer um programa diferente com elas e ao mesmo tempo desmistificar a ideia de que tudo o que se vende nas lojas é feito em fábricas.
PS- Ainda que optem e defendam a opção dois, deixem-me dizer-vos que o vosso dinheiro está a pagar acções de comunicação para que essas empresas fiquem bem na fotografia.