Nasceu mais um bebé no meu círculo de amigos, o que é sempre motivo de muita alegria. Reflectindo sobre o assunto, tenho a sensação que hoje há menos baptizados que antigamente. Será porque também há menos nascimentos ou porque a cerimónia deixou de ter tanta importância?
Há tempos li uma notícia sobre uma tendência a ganhar cada vez mais adeptos em Espanha: o baptismo laico ou civil. Casamentos pelo civil já não é novidade para ninguém mas a ideia de “baptizados civis” nunca se me tinha ocorrido.
Assim foi com um menino de 3 anos em Madrid.
A cerimónia decorreu na Casa de la Panadería, o edifício mais bonito de toda a Plaza Mayor, quanto a mim. Houve padrinhos, leu-se a Carta dos Direitos da Criança, declamou-se poesia, ouviu-se música e foi então declarado cidadão de Madrid.
Ao que parece, há bastante procura deste tipo de cerimónias e já se pensa na criação de um registo oficial das mesmas.
Será que esta moda poderia pegar em Portugal?
Notícia completa aqui.
Hmmm baptizado civil... não sei se me faz muito sentido. Ao contrário do casamento, que é um contrato que podes querer seja religioso, ou não - dependendo das tuas crenças - o baptizado por norma só me faz sentido religioso. Qual o interesse de te baptizares se não és crente? Mais vale então fazer uma festa de "Nasceu o nosso filho xyz, venham festejar". But that does not a baptism make ;-)
ResponderEliminarn.d.r.: Se eu casasse, iria pelo cartório. E se tivesse um filho, não o baptizaria.
ShooGirl,
ResponderEliminarTalvez o baptizado até devesse ser uma opção própria de cada um, assim como é o casamento.
Exactamente... nem mais.
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