A propósito do post anterior, numa recente viagem que fiz entre Madrid e a terra dos doudos, tive muito tempo e muitas coisas em que pensar durante as 5 horas de caminho.
Às tantas dei-me conta que ali ia eu no meu bolinhas de sempre, hoje com 18 anos. Nunca tive outro. E se em tempos estive decidido a (des)investir num carro, hoje dou graças por não o ter feito (quantas viagens teriam sido adiadas). Longe vão os tempos em que sabia de cor as potências de todos as marcas e as datas de lançamento dos novos modelos. Se nessa altura sonhava com o dia em que podia finalmente comprar o meu carro, hoje isso nada me diz. Um automóvel passou a ter como utilidade única e fundamental levar-me do ponto A ao ponto B em segurança e de preferência economizando. Se não me economizar tempo ou dinheiro então o carro não serve para nada.
Claro que com outro desafogo financeiro poderia comprar um mais recente, o que será inevitável dentro de algum tempo. Mas por necessidade, não por capricho.
Não é fácil, mas eu também penso como tu. Troquei em Maio de carro e dei reforma ao meu carrito, que foi o de sempre, e que já contava com 19 anitos. E troquei-o porque sou um bocadinho paranóica com a questão da segurança e aquele não era, de todo, um carro seguro. Na hora de optar por outro, optei por um muuuuito mais recente (SÓ tem 8 anos), mas já com ABS, airbags e essas mariquices. E não optei pelo carro mais giro e da moda, optei por um que sei que também vai durar até aos 19 anos :)
ResponderEliminarSe gosto de carros? Gosto. Queria um Beetle, ou um PT Cruiser, ou um Fiesta cor-de-rosa. Se acho que faz sentido gastar dinheiro neles? Nenhum.
E a moda dos créditos para comprar carros é coisa que não me entra na cabeça...
Nem me fales em carros. Estou a precisar de trocar o meu e lá se vão as minhas fracas poupanças. Que dinheiro mais mal gasto. O pior é que esta troca se deve a um reflexo da crise. Parece mentira!
ResponderEliminarAgridoce, quando comprar outro será certamente em sgunda mão. Esse é mais um desperdício de dinheiro, comprar novo.
ResponderEliminarMaria Eva, como?
Até há pouco tempo trabalhei com um carro da empresa mas depois de muitas contas feitas os meus patrões acham que é mais rentável para eles diminuir a frota de carros. Como tal tenho de fazer muitos km no meu velhinho e acabado carro. Claro que me vão pagar o valor do km. E como estou com medo que o meu bolinhas tenha um ataque cardíaco fatal vou ter de o trocar por outro. Em segunda mão! É a crise e os cortes a que obriga.
ResponderEliminarSe tivesse sido eu a escrever este post, não lhe mudava uma vírgula!
ResponderEliminarMaria Eva, eu faria o mesmo, optaria por segunda mao.
ResponderEliminarMiss Strawberry, dizem que a chegada dos 30s nos traz algumas coisas boas ;)