segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

O FUTEBOL TAMBÉM AMA


Quando ouço comentários intolerantes contra quem gosta de futebol e contra a modalidade, fico a pensar como será a vida de certas pessoas cujo emprego é o próprio futebol. Não estou a falar de comentadores de bancada que arrotam umas palavras desorndenadas para os microfones ou para as páginas dos jornais, nem de gentuça que vive à custa de comissões ganhas com o trabalho dos outros e que nada lhe acrescentam, refiro-me por exemplo a licenciados na área de desporto, com especializações em treinos de alto rendimento, em psicologia aplicada ao desporto, estágios ao mais alto nível e essas coisas. Sim, como é que será a vida pessoal dessa gente? Se o objectivo é formarem homens (ou mulheres) futebolisticamente, é natural que o tempo dedicado a isto seja considerável e vá muito além dos campos, pois também se estuda lendo e vendo jogos de futebol.

Pergunto-me se estas pessoas também terão direito ao amor ou se serão demasiado desprezíveis para quem não gosta de futebol, apenas porque decidiram seguir uma carreira profissional que os faz felizes.

5 comentários:

  1. Realmente... eu não sou particularmente fã do desporto mas não me faz mais feliz (nem menos) insurgir-me contra quem gosta.
    Aliás, por "amor" até já vi jogos de um clube que não é o meu :P

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  2. Posso comentar ao estilo treinador de bancada ou tenho que apresentar a coisa de um ponto de vista amoroso mas, ainda assim, tecnicamente validável?

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  3. Cat, ora aí está um comentário de bom senso. Só me custa compreender porque é tao dificil a certas pessoas (as que abominam o futebol) pensarem igual.

    Mak, vais usar estilo Gabriel Alves ou Luis Fritas Lobo?

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  4. Eu só não gosto daqueles que não têm bom senso, e isso vale tanto para os que apreciam futebol como para os que apreciam qualquer outra modalidade.

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  5. Esther, certo. Mas aqui eu referia-me aos que o têm. Ou pelo menos tentei.

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Falem com o Jibóia, falem...