Quando ouço comentários intolerantes contra quem gosta de futebol e contra a modalidade, fico a pensar como será a vida de certas pessoas cujo emprego é o próprio futebol. Não estou a falar de comentadores de bancada que arrotam umas palavras desorndenadas para os microfones ou para as páginas dos jornais, nem de gentuça que vive à custa de comissões ganhas com o trabalho dos outros e que nada lhe acrescentam, refiro-me por exemplo a licenciados na área de desporto, com especializações em treinos de alto rendimento, em psicologia aplicada ao desporto, estágios ao mais alto nível e essas coisas. Sim, como é que será a vida pessoal dessa gente? Se o objectivo é formarem homens (ou mulheres) futebolisticamente, é natural que o tempo dedicado a isto seja considerável e vá muito além dos campos, pois também se estuda lendo e vendo jogos de futebol.
Pergunto-me se estas pessoas também terão direito ao amor ou se serão demasiado desprezíveis para quem não gosta de futebol, apenas porque decidiram seguir uma carreira profissional que os faz felizes.
Realmente... eu não sou particularmente fã do desporto mas não me faz mais feliz (nem menos) insurgir-me contra quem gosta.
ResponderEliminarAliás, por "amor" até já vi jogos de um clube que não é o meu :P
Posso comentar ao estilo treinador de bancada ou tenho que apresentar a coisa de um ponto de vista amoroso mas, ainda assim, tecnicamente validável?
ResponderEliminarCat, ora aí está um comentário de bom senso. Só me custa compreender porque é tao dificil a certas pessoas (as que abominam o futebol) pensarem igual.
ResponderEliminarMak, vais usar estilo Gabriel Alves ou Luis Fritas Lobo?
Eu só não gosto daqueles que não têm bom senso, e isso vale tanto para os que apreciam futebol como para os que apreciam qualquer outra modalidade.
ResponderEliminarEsther, certo. Mas aqui eu referia-me aos que o têm. Ou pelo menos tentei.
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