Então não é que o galo de Barcelos, outrora um símbolo menor de Portugal conotado com a emigração, voltou a estar na moda sendo genericamente aceite como símbolo nacional sem sequer ser preciso estilizá-lo? Só ainda não percebi se é por causa da bola ou porque emigrar voltou a ser uma necessidade para muita gente.
A propósito, honestamente, quem é que conhece a lenda que tornou famoso aqui o bicho?
Romeiro: Ninguém!
ResponderEliminarEu tenho um comprado há muitoooos anos em Barcelos. Quanto há lenda, sei sim, contada lá, embora a ressaca já fosse alguma.
ResponderEliminarSegue um copy + paste, porque não sei relatar a lenda: Ao cruzeiro seiscentista que faz parte do espólio do Museu Arqueológico da cidade, anda associada a curiosa lenda do galo. Segundo ela, os habitantes do burgo andavam alarmados com um crime e, mais ainda, por não se ter descoberto o criminoso que o cometera.
ResponderEliminarCerto dia, apareceu um galego que se tornou suspeito. As autoridades resolveram prendê-lo e, apesar dos seus juramentos de inocência, ninguém o acreditou. Ninguém julgava crível que o galego se dirigisse a S. Tiago de Compostela em cumprimento duma promessa; que fosse fervoroso devoto do santo que em Compostela se venerava, assim como de São Paulo e de Nossa Senhora. Por isso, foi condenado à forca.
Antes de ser enforcado, pediu que o levassem à presença do juiz que o condenara. Concedida a autorização, levaram-no à residência do magistrado, que nesse momento se banqueteava com alguns amigos. O galego voltou a afirmar a sua inocência e, perante a incredulidade dos presentes, apontou para um galo assado que estava sobre a mesa e exclamou:
- É tão certo eu estar inocente, como certo é esse galo cantar quando me enforcarem.
Risos e comentários não se fizeram esperar, mas pelo sim e pelo não, ninguém tocou no galo. O que parecia impossível, tornou-se, porém, realidade! Quando o peregrino estava a ser enforcado, o galo assado ergueu-se na mesa e cantou. Já ninguém duvidava das afirmações de inocência do condenado. O juiz corre à forca e com espanto vê o pobre homem de corda ao pescoço, mas o nó lasso, impedindo o estrangulamento. Imediatamente solto, foi mandado em paz.
Passados anos, voltou a Barcelos e fez erguer o monumento em louvor à Virgem e a São Tiago.
Maria Lopes
O meu fica cor de rosa quando ameaça chuva. Mas tem tido pouco trabalho porque repousa na arrecadação. Herdado com carinho de uma avó. Kitsch o suficiente? -_-
ResponderEliminarEu conheço a lenda. E sempre me lembro de ver pelo menos um galo de Barcelos por casa, mesmo antes da actual moda... Orgulhosamente Minhota ;)
ResponderEliminarPois eu cá conheço! O homem é de Barcelos, e apesar de não ligar nenhum ao galo nem à lenda, a santa sogra faz questão de contar [costuma ser na Páscoa].
ResponderEliminarVic, pouca gente, aposto.
ResponderEliminarAnaD, o melhor local mesmo para se ouvir a historia
troll, muito bom. Esses galos meteorologistas são um must! Guarda-o religiosamente.
Miss S, ;)
Maria Joao, entao toma um pouco de atençao, vais ver que cais nas graças dela. :)
Eu cá gosto do galarote. Sempre gostei. Mas eu sou suspeita, que o meu coração lisboeta é apaixonado pelo Minho ;)
ResponderEliminarFaz parte do Minho de que eu não gosto por aí além. Conheço a história e sempre tive uma dúvida: porquê que um galego tem que passar por Barcelos para ir até Santiago?
ResponderEliminarEu, que sou de Barcelos ;-)
ResponderEliminarEu acho que toda a gente sabe a história do galo, agora já não sei se foram os meus pais que contaram se foi na escola primária.
ResponderEliminarNão sei porque é que o galo voltou a ser moda, sempre houve um em casa dos pais por isso foi só natural trazer um aqui para casa também. É o meu orgulho.
sou minhota e não sabia a história do galo. shame on me... Mas cá em casa sempre houve um.
ResponderEliminarEu, que sou Minhota ;)
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