Segundo consta lá por casa, o hábito de temperar a comida com ervas de cheiro já vem da minha bisavó. Os canteiros arrumados à casa eram a sua dispensa fresca, exemplo que anos mais tarde a neta e os bisnetos haveriam de seguir. E naquele almoço, quando perguntei discretamente se aquelas folhinhas no bacalhau eram farpão e o empregado foi à cozinha confirmar antes de me dizer que sim, não foi para surpreender alguém, nunca tinha era provado bacalhau assado no forno temperado daquela maneira. Na verdade as ervas de cheiro não servirão nunca para demonstrar o que quer que seja, apenas e só para me relembrar que, faça o que fizer, vá para onde for, as minhas origens são do campo, tal como a das ervas de cheiro.
Viajar a meio da semana
Há 13 anos
Muito gostas tu de brilhar à conta da matarruanice :)
ResponderEliminarMZ
E ter orgulho nessas origens como tu tens faz toda a diferença. Faço sempre questão em que saibam que andei descalço na terra a apanhar batatas, e nadei nu no rio. Pode até ser orgulho pacóvio, mas eu gosto. :)
ResponderEliminartroll, não me parece nada pacóvio. Cada um é como é e na maioria dos casos acho que cada um é como é porque vem de onde vem :)
ResponderEliminarOh Jibóia, a grande diferença é não fazer ou dizer as coisas para impressionar, mas conseguir fazê-lo, com uma simples erva de cheiro, sem ter tido intenção de tal.
ResponderEliminarSimples é bom :)
:)
ResponderEliminarE é bom sentirmos que aquilo que somos, é também donde viemos. Uma estranha sensação de nos sentirmos acompanhados.