quarta-feira, 20 de março de 2013

NEM RELÓGIOS NEM CARTEIRAS


Para mim o dia do pai tem a importância do dia da mulher, dos namorados ou da mãe: residual. Aquela história de o dia de alguém dever ser todos os dias é tão velha quanto verdadeira. Só que do dever ao ser ainda vai um bocado.
E como é que podemos estar seguros de que estamos a contribuir para que o dia do pai, da mulher, do namorado ou da mãe sejam percebidos assim todos os dias? Eu por mim estou convencido que ter-lhe ligado hoje a dizer que já comprei o bilhete para o Benfica-Newcastle que vamos ver juntos, alertá-lo para a promoção do carregamento do telemóvel, confirmar-lhe que o livro do Barata Feyo já está comprado ou tão só o facto de ter começado a conversa a perguntar-lhe se estava a comer a merenda, são indícios suficientes de que durante o dia pensei nele e isso é o que realmente importa.

1 comentário:

Falem com o Jibóia, falem...