terça-feira, 18 de junho de 2013

HISTÓRIAS À MESA


Isto talvez saísse mais apurado se tivesse o dedo do Pipoco à laia de contador de histórias gastronómicas, mas...

Ouvi dizer que ali para os lados da Mexilhoeira Grande, passando Lagos como quem vem de Sagres, há uma casa dessas que é sítio para uma pessoa se demorar largas horas à mesa. Estes locais costumam ser fiéis guardiões da arte de bem comer e eu gosto disso. Lá fui. Se o preço actual merecia um branco de Lagoa em vez de Almeirim, sim é verdade. Se o queijo de figo e amêndoa fazia jus à causa mas a cerimónia talvez merecesse uma tarte de alfarroba, também é verdade. Se o final podia ter sido apoteótico com uma medronheira da serra de Monchique em vez de uma vínica, sem dúvida que sim. Ainda assim, embora o Vila Lisa não seja hoje o que parece já ter sido, ainda me conseguiu surpreender com a canjinha de conquilhas e com uma das coisas mais simples deste mundo: uma tomatada algarvia.

3 comentários:

  1. A semana passada descobri mesmo em Lagos uma canja de conquilhas que me deixou água na boca... Felizmente, não tarda estou lá outra vez :)

    Vou investigar esse Vila Lisa!

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    1. Não! Ahahah :) Não sei o nome, confesso... É mesmo no centro de Lagos e era o antigo "Vaca", o restaurante suíço.

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Falem com o Jibóia, falem...