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Curiosamente, fui das primeiras pessoas a saber que o José Saramago tinha sido galardoado com o prémio Nobel. De volta de uma noite de copos numa fresca madrugada de Outubro de 1998, vi várias carrinhas mobilizando-se para a colocação de cartazes em tudo quanto era sítio da cidade de Lisboa, anunciando a boa nova.
PS - Por mais ataques que a Igreja lhe faça, como ontem fez desadequada e cobardemente o Osservatore Romano (jornal oficial do Vaticano) para noticiar a sua morte, o seu legado literário é um marco incontornável da cultura portuguesa que se perpetuará pelos tempos. No fundo ele havia de gostar de saber que mais uma vez falaram dele. Sempre foi mestre na provocação.
Saramago passou-me sempre um bocado ao lado.
ResponderEliminarEnsaio sobre a cegueira foi dos livros que mais gostei!
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