quinta-feira, 24 de novembro de 2011

BOM SENSO ACIMA DE TUDO


Tinha este post estruturado há muito tempo e embora nada tenha a ver com o assunto, resolvi publicá-lo agora porque tomei conhecimento da entrevista da revista Sábado feita aos alunos universitários.

Ultimamente muito se tem falado na ignorância e incompetência que grassam por aí e nas consequências que delas advêm. De repente parece que toda a gente é um exemplo de excelência a seguir e são sempre os outros que são os nabos. Por muito que isso nos custe a todos, é bom não esquecer que não há lugar apenas à raça de inteligência pura na sociedade de hoje, caso contrário teriamos que implementar qualquer coisa parecida com um novo sistema hitleriano.

Mais a mais, um engenheiro ou um informático, por exemplo, não têm obrigatoriamente que saber quem escreveu "As Pupilas do Senhor Reitor" ou qual o pH médio do cu das galinhas para serem competentes. Talvez isso faça delas pessoas mais interessantes do ponto de vista sócio-cultural mas isso é outra conversa.

9 comentários:

  1. Bom senso é mesmo a palavra que se aplica ao que acabas de escrever!
    Se é verdade que é grave que não se saibam coisas que fazem parte do quadro de cultura geral universal, também é verdade que não são inteligentes exclusivemente aqueles que engoliram uma enciclopédia!
    Igualmente grave é a forma como os dados recolhidos nas entrevistas terão sido editados e filtrados para deixar passar apenas a imagem pretendida (a da ignorância generalizada). Aposto que não foram entrevistadas apenas pessoas que deram respostas absurdas e que mesmo essas pessoas não responderam erradamente a tudo o que foi perguntado...

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  2. Muito bem dito, sim senhor!

    Eu nem quero falar da entrevista da revista sábado, porque fico cheia de urticaria só de pensar.

    Eu gostava de saber quem decidiu o que é "cultura geral". Também gostava que alguma caridosa ensinasse aos cultos como se faz uma estatística e o significado de "amostra significativa"...

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  3. Ontem discutia isto, também. Tirando 2 factos, o de que as entrevistas são filtradas e enviesadas e o de que a própria aventesma que faz as perguntas é inculto ( fala em símbolo químico ) a meu ver, sobra ainda a questão de sabermos que a amostragem é ínfima e que isso da cultura geral não é coisa quantificável e que só faz sentido dentro de grupos com idades, interesses ou vivências semelhantes, universitários sem cultura conheço muitos e com ela também. É como tudo...

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  4. eu sei qual o pH médio do cu da galinha. tu não? pfffff

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  5. ok. de acordo em tudo. mas só naquela de ser do contra. Se calhar também não era mal visto repensarmos o objetivo do sistema educativo. ultimamente fala-se muito em educação virada para o mercado de trabalho e eu não podia estar mais em desacordo. acho que a educação deve preparar as pessoas para a vida. e a vida não é trabalho. ou pelo menos não devia ser só trabalho. e a educação no sentido lato, devia fomentar a cultura que por sua vez fomenta a curiosidade que por sua vez fomenta a descoberta. ou então qualquer dia não é preciso um engenheiro escrever duas frases com sentido nem um professor de português saber a tabuada do nove?

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  6. o tomaladistopa é como as ervas ruins, nunca morre... mas às vezes hiberna como os ursos.

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Falem com o Jibóia, falem...