Como está a terminar mais um ano, seria uma boa altura para fazer um balanço. Seria, mas como não sou contabilista, entreguei o caso ao Departamento Financeiro. Assim que tiver resultados informo, ok?
Entretanto desejo-vos já um Feliz 2010!

Beijinhos aí pra baixo. Até pró ano.
No sábado passado por volta das 21h estava eu aqui, à espera que o jogo começasse.
* Assim se chamam na Bélgica.
PS - Ti Belmiro, "obrigado" por ter acabado com estas bolachas quando a Sonae comprou o Carrefour e este passou a ser Continente... :(
Houve uma princesa que beijou um sapo e este transformou-se num príncipe.
Alguém foi? O que acharam?
Ontem, os 5 minutos de gritaria por altura do golo do Javi Garcia e a noite fresca no estádio da Luz, foram suficientes para me deixar rouco, quase sem voz. Felizmente existe uma mezinha milagrosa que consiste em aquecer mel e misturar umas gotas de sumo de limão. Não falha!








Algumas mulheres transportam a sua mala pessoal de uma maneira que eu acho muito estranha e que me parece desconfortável e pouco prática.
Naqueles serões (madrugadas) na terrinha em que não apetece ir para casa, é habitual alguém disponibilizar a sua adega e um baralho de cartas (anda aí a moda do poker). O resto já se sabe: fecha-se o último negócio da noite com o café – umas grades; e passa-se na padaria para garantir o primeiro negócio do dia – uns pães. Como na adega deverá haver queijo, presunto* ou enchidos, está tudo pronto.
Este pequeno filme documentário conta a história de um jovem professor turco a dar aulas pela primeira vez e que é colocado no Curdistão, como habitualmente sucede aos novatos. Nesta zona da Turquia pouca gente fala turco e o documentário é exactamente sobre a dificuldade que os professores têm em fazer o seu trabalho. Muito, muito bom!
O Doble Visera, estádio muito velho, usado, violentado e inacabado tinha ferros a sair do betão de algumas bancadas que tinham capacidade oficial para encher até caber gente. Disseram-nos que umas 40 mil pessoas. Atrás de uma das balizas e na bancada em frente, os hinchas da equipa da casa continuavam a dominar. Dez minutos para rolar a bola. A coreografia oficial começa. Centenas de rolos de papel são atirados para o campo, causando a anarquia total.
Entretanto os vendedores ambulantes movimentam-se por cima das nossas cadeiras de madeira já apodrecida, pois está toda a gente em pé. Vendem café numa cafeteira de latão com torneira que é servido num copo que tem que ser devolvido para servir o próximo cliente. Também vendem latas (!) de cerveja e coca cola. As equipas entram em campo. Acendem-se tochas, algumas são arremessadas para a cancha (campo em “argentino”).
“Pitazo del árbitro” e começa a partida.
Ao intervalo, várias jovens passeiam-se em campo envergando um enorme cartaz onde se lê: VIOLENCIA NO!
No final o Independiente ganhou 2-1 com dois golos dum jogador que gostariamos de ter visto brilhar na Europa, Federico Insúa. Magnífico pé esquerdo! Os adeptos da casa (nós incluídos) esperam que os visitantes saiam e não o contrário, como cá acontece.
Voltamos para Buenos Aires e o primeiro comentário que fizemos sobre o jogo foi: vamos ver outro?
Quando é que a selecção nacional fez um jogo decisivo no Estádio da Luz com apenas 15mil pessoas a assistir??
Mais, como é que Portugal pode pensar em ganhar o jogo se nem um jogador do glorioso vai ser titular no seu próprio estádio?! E pelo menos 4 poderiam ter sido convocados: Quim, César Peixoto, Ruben Amorim e Nuno Gomes!
Mas bem vistas as coisas o campeonato não parou. Afinal o Benfica este fim de semana joga em Buenos Aires contra o Peru. E esse é o jogo a assistir. Pelo menos é o que eu vou fazer!
O que eu me ria se fosse o Aimar e o Di Maria a classificarem a Argentina...
PS - E na 4ª feira atravessam o Rio de la Plata até Montevideo, jogando a última partida no Estádio Centenário. Aposto que sei quem vai lá estar!! Grrrrr, que inveja! MP, manda umas fotos, please :o)